sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Voltei...pra ser feliz!!!!!!!!!!!!!!

Lugares e pessoas...
fazem a gente feliz
Lugares e pessoas fazem a gente ser gente...
Fico rememorando coisas e lembrando de todas as pessoas e lugares que me fizeram feliz, e me emociono, e quero presentificá-las, ai busco a imagem:

domingo, 3 de maio de 2009

Minha amiga, minha irmã...

Nos conhecemos ainda pequenas e tínhamos tantos sonhos juntas, vivemos tantas vidas...
Estamos longe uma da outra, mas sinto tua presença em meu caminho
e torço por vc, e quero te encontrar de novo
e quero passar nosso filme.. e quero rir desse destino que pensa que vai nos separar, rs!

A Bahia tem um jeito...


Estou voltando, pra minha vidinha de chapadeira
estou voltando pra recarregar minhas energias,
sentir o frio das cachoeiras, o sopro da vida e a alegria de reencontar os meus.
Lençõis - BAHIA
Patrimônio da humanidade+

sexta-feira, 1 de maio de 2009

Daquilo que eu sei...

Tenho medo do futuro,
fruto maduro, prestes a cair...
tenho medo da esquina,
da rua vazia,
tenho medo é de ficar, nessa janela do mundo
sem cair na agonia:
do dia que nasce
da noite que finda
do grito,
do choro,
do riso.

sexta-feira, 24 de abril de 2009

A gente sente falta é de gente

Eu toh aqui, do outro lado do país, em Porto Velho/Ro. Odiei a idéia de vir, queria matar meu marido quando cheguei aqui e senti aquele calor abafado, aquele mormaço de dia de chuva no Nordeste. ai pensei: Oh meu deus , tomara que seja por pouco tempo!!!!!!!
Agora toh eu indo embora, já sinto a brisa do mar em meu rosto, já sinto o cheirinho do acarajé, e etc e tal.
Mas, e as pessoas? O que eu vou fazer com todas as pessoas que vou deixar aqui? E meu alunos? E meus amigos que agora são de infância, e vou ter que deixar aqui? Tem gente que já amo há anos- luz, que faz parte de meu cotidiano porto velhense, de minha vida nesse norte que só agora desponta na mídia, na memória e na consciência do resto do país.
Vou embora, pra outro lugar desconhecido...não sei se melhor, pior ou simplesmente diferente...mas daqui levo a certeza que a gente sente falta mesmo é de gente, e aqui encontrei muita gente, gente boa pra caramba.
Na Bahia, coisa boa a gente registra, como fazia Vinicius de Moraes, baiano por opção:
Saudades vou ter de Nelbi, Gel, Robéria, Sônia, Marilisa, Walterlina, Lilia, Anselmo, Lilian Moser, Ana Maria, Carmem, Rosângela, Ricardo, Olegária, minha fã, Élen, também; Luana, Samantha, Ivan da Xerox, Luiza da Biblioteca, Betânia do NED, Mariana, Nilson Santos; Gean, Nilson, porteiro do meu prédio; Jonhoson da Riomar; Juliane, Railene, Patricia e Sâmea, da clínica odontológica; Felipe e Henrique, Carlos Terceiro, Eduardo, Luís Brum, Padre Zenildo, Andréia, Conceição, Galdino, Charlene, Diogo, Sara, Terezinha e o povo da Educação Profissional; Todas as alunas e o aluno da Turma do 7º período de Pedagogia, do 5º de Ed Física e do 5º de História da UNIR, em 2009; Aloisio e Lenice, meus instrutores de Ginástica; Rita, minha manicure, e Neide, a dona do Salão; Aldelina, que me ensinou LIBRAS e Suzana, surda que me ensinou a prática dessa língua;de Helena, Anna e Gisele, que não foram alunas, mas viraram amigas; Simone, Seu Antônio, da Oficina, Maria do Carmo, que não é daqui, mas me acolheu como se fosse, Daiana, minha costureira, Berenice, por sua doçura, Todos os alunos que tive em Porto Velho, na UNIR e fora dela, verdadeiros companheiros ! e a Bailarina da praça, por me reensinar o que é ser GENTE.
Um beijo, vcs ficarão em minha história.

sábado, 18 de abril de 2009

Porto Velho: lugar do mundo, terra de contrastes, como tudo no Brasil

Apesar de saber de todos os problemas que assolam Porto Velho, e concordar com o que diz Eliane Brum, a jornalista da polêmica reportagem da Revista Época, quero também entrar nessa contenda de discutir as mazelas do norte do país, pois vim parar aqui há um ano e meio e já estou indo embora, mas com saudades de algumas coisas.
Até porque não é muito difícil achar coisas pra gostar em Porto Velho. Gosto de meus alunos, gosto de trabalhar aqui, de repartir com as pessoas daki as coisas que já vivi, da admiração que elas nutrem por mim e pelo meu trabalho, adoro inaugurar entre nós, alunos, professores, formadores e cursistas novas formas de ver; amo observar como o povo daki defende seu lugar, sem grandes elaborações argumentativas, mas numa defesa apaixonada deixando claro que isso aqui não é terra sem dono não!
Usei aparelho ortodôntico durante dez anos e quando tive que me livrar dele, estava eu aqui ,em Porto Velho. A primeira coisa que me disseram foi: "Deixa pra tirar o aparelho quando voltar pra Bahia, aqui não tem dentista que preste não!" Como gosto de desafios, e não queria acreditar que os profissionais daki são ruins, sendo eu mesma uma boa profissional que vim parar em Rondônia, lancei a sorte e me baseando na excelente ortodentista que encontrei aqui, Dra Marilisa Benincasa, com a qual terminei o tratamento de meus dez anos de sorriso metálico, pensei: Bom, vou atrás de mais uma exceção, que na verdade nem é exceção pois todo lugar tem de tudo, também porque gosto de contrariar as estatísticas!
Fiz uma pesquisa de mercado e fui em cinco dentistas, todos estabelecidos aqui: um de Londrina, dois de São Paulo, outra do Pará, e o ultimo nascido e criado em Porto Velho. Por ironia do destino, preço e qualidade, acabei escolhendo justamente o que nasceu aqui, em Porto Velho, Dr. Kenedy Coutinho, excelente profissional. Com ele realizei tanto um trabalho de alta complexidade em endodontia e estética, como também um velho sonho de menina. Ele me deixou com um sorriso lindo e minha auto estima lá em cima, aliás sorriso altamente elogiado em Salvador, rs!
Mas pra isso tivemos que fazer uma cirurgia periodontal, pois pra completar a cena tenho problemas na gengiva também. Ele me indicou uma amiga dele, Periodontista de mão cheia, Dra Meirelle, mineira super bem humorada, que deixou minha gengiva prontinha pra receber dentes novinhos!
Outra experiência que me faz duvidar das generalizações ruins à respeito de Porto Velho é que tenho dois filhos menores, um de 15 e outro de 4 anos, e uma coisa que muito me preocupava era o imaginário coletivo nacional do "péssimo" atendimento médico existente em Rondônia, principalmente no que se refere ao atendimento de crianças. Me martirizava o tempo todo por não ter atendido ao apelo do pediatra de nossa cidade na Bahia, para realizar a cirurgia de adenóides e amídalas no pequeno João antes de nossa viagem para o Norte, pois ele dizia que era preciso fazer logo pois " a medicina lá é um caos!" . Quando João gripava, e isso era algo muito constante, inclusive por causa da mudança climática, lá vinha o fantasma da cirurgia...Parece que, por pura pirraça do destino, crises de sinusite acometeram nosso filho, foram 8 vidros de antibióticos em menos de um ano, não tínhamos sossego.
A surpresa começou com a procura e o encontro do Pediatra: Tive o prazer de conhecer aqui, embora seja natural de Londrina, o melhor pediatra que já vi em meus 16 anos de maternidade: Dr. Alessandro Moreira, homem integro, responsável, profissional competente a quem devo o atual estado de saúde de meu filho, um ótimo estado por sinal!
Dr. Alessandro não só pediu como exigiu que eu fizesse a cirurgia de João, e me mandou pra um neto de japonês de quase dois metros de altura ( nunca vi japonês alto!!! mas aqui tem de tudo mesmo!), também de Londrina, excelente Otorrino, Dr. Marcos Ito, "sabido todo", como a gente diz na Bahia. Nossos amigos baianos, residentes aqui, se mostraram indignados: " Vocês são uns loucos, irresponsáveis, vão fazer cirurgia no menino aqui?" e complementavam " Fulano de tal fez uma cirurgia no filho aqui e o menino está em estado vegetativo!", em nenhum momento vacilei, Dr. Marcos já tinha passado em minha severa avaliação, afinal sou professora, mestra e Doutora em educação. E o que isso tem a ver? Avaliaçao é coisa de professor, e de avaliação eu entendo!
Ele fez a cirurgia de nosso filho, uma intervenção de 20 min apenas mas, que o livrou de uma existência de sofrimento, hospitais e remédios.
Essas experiências me ensinaram algo de bom que vou levar pro resto da vida, inclusive que quero repassar pra Eliane, a Brum e quem mais precisar:
NUNCA ACREDITE EM TUDO QUE LHE DISSEREM, E SE ACREDITAR, PUBLIQUE SEM ATRIBUIR NOMES.
Diferentemente desse texto, onde fiz questão de publicar nomes que merecem todo crédito, pois são todos nomes que nunca mais quero esquecer...e gostaria que todos que lessem e lembrassem.
Obrigada Doutores por serem tão bons, e estarem aqui em Porto Velho quando eu mais precisava de competência profissional, ética e calor humano. Sei que no Brasil, no norte, nordeste, sul, sudeste e centro oeste do país existem muitos outros profissionais injustiçados como vcs, inclusive jornalistas, que estão em todos os lugares e que fazem o contraste desse Brasil diverso.

domingo, 12 de abril de 2009

Resto de poema

Tem um resto de poema preso na gaveta
e eu não tenho coragem de requentá-lo
Tem uma idéia bailando no quarto
e não sei como prendê-la
talvez se juntasse os dois,
minha fome estaria saciada...
Fome de poema é igual a fome de domingo:
Resto vira banquete e microondas churrasqueira.

sábado, 11 de abril de 2009

Alma nua

Se tudo dependesse da escrita, eu abriria agora o meu coração e faria uma poesia.
É preciso resolver coisas, colocar a vida pra diante e fazer o dia acontecer.
Hoje é sábado, vou levantar, fazer a unha, ir ao cinema e tomar umas cervejas...
E isso é fazer a vida acontecer?
Na medida do possível vamos vivendo , pois o que acontece nem sempre é o que nos acontece.

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